29 maio 2009

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Cuidado
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frases soltas
podem se prender
umas às outras

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3 comentários:

Fernando França disse...

Como uma cor projeta, inevitavelmente, outra.

Maria Maia disse...

OI, Toinho,

não guarda a baladeira de vez que a tua é forte e necessária. Me alimento muitas vezes das pedras certeiras do Tempo Algum, que não mata passarinho mas espanta passarão. Mas podemos ser mal interpretados: nestes tempos de ultracapitalismo selvagem, baladeira é frequentadora de balada. Aquele inferno de música eletrônica tum tum tum tum. Coitada, a baladeira de hoje nem sonha o que seja aquela baladeira antiga de onde saiam pedras-palavras soltas como pássaros no teatro de arena da Unb. E falando nela, na próxima sexta será lançado aí no Acre o livro do Ramaiana, Unb 1977: o início do fim.
Maria Silvestre Maia

Antonio Alves disse...

Maria Maia e Fernando França? Muito prazer, sou Antonio Alves. Vou ao lançamento do livro e chamar o Ramaiana de pelego mais uma vez (ele era do grupo Unidade, a Reforma, do D.U. atrelado). Bom, talvez eu apenas diga: ei, eu estava lá! E ainda guardo a minha baladeira. Fiquem por perto, crianças.