sem que se perceba uma idéia se insinua nua linha na agulha entre panos planos desenganos caetanos escorre nos quintais da chuva e um mês assim vai índio tiradentes descobrimentos na cheia dos rios veias do avô português a tez descendente de acreano irredutível eterno navegante
6 comentários:
Navegar é preciso...
Manso o sorriso, visitando-lhe a casa rebordada noutra esquina de igarapé. Manso o sorriso, vendo que embora tenha amarrado a rede a nova árvore, seu balançado permanece tal qual me habituei a sabê-lo: seu. Da ponta do chinelo que engata o movimento de vem-que-vai, de vai-porque-vem, ao último fio de cabelo enlevado à brisa da terra verde. Manso o sorriso, eu lhe digo. Percebendo coincidências e consequências (sempre!) ainda que com 'tanto mar' entre cá e lá. Olhando da dobra da cancela na direcção do fundo do quintal, vejo que aí também 'estás em festa, pá". Tudo apaziguado, portanto. A merecer o sorriso, portanto. Manso, como lho confesso. Existe Abril,às duas margens.
Fica um forte abraço meu.Pra juntar à saudade grande.
Anauê, Carissimo!
http://margaridac.blogs.sapo.pt/9109.html
Belo poema! É de sua autoria?
Bom Domingo! Abs.,
lu
Mais uma vez não acompanho a velocidade (do) com puta... e esqueço de assinar. Odeio quando isso acontece, ou melhor assino, mas não coloco o meu nome. Mas, não me rendo.
"Distraídos venceremos!"
Abs., lu
Então navegue na "idéia que se insinua nua". Lindo jeito de pensar as coisas desse plano.
Alma de poeta, sorriso apaixonado. Que bela obra de arte.
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