Faria eu uma coisa assim: deixar que a chuva caísse, o igarapé levasse, fosse bater no rio e eu fumando porronca na varanda maginando mar. Vida não quer e me dá trabalho. Aguento, tenho que aguentar. Vida manda.
Coisa é um ano, um número, 2010, tudo que nele cabe e o que se traz de antes ou empurra pra depois. Vou pensar, quem sabe até digo. Meu bisaco cheio –não de dinheiro-, sou aprendiz de quase tudo.
Preparo a posse de minhas renúncias.